Falhou na hora H? Veja respostas para 10 dúvidas comuns
Dificuldade de falar sobre isso, todo mundo tem! Mas entender que as falhas na cama são normais é essencial para a vida sexual
A noite promete um espetáculo digno de cinema. A iluminação é perfeita, a mulher incrível, o clima está todo favorecendo. Mas na hora do vamos ver, nada acontece. "Negar fogo é humano. Antes de pensar em atirar-se pela janela, examine a situação”, aconselhou o autor brasileiro Luiz Fernando Veríssimo em uma de suas crônicas. Ainda que a maioria dos homens negue a broxada, não há nada mais comum (e humano) do que falhar na hora H.
1. O que é?
Quando as coisas vão bem e o clima está quente, os vasos sanguíneos do pênis dilatam e exigem maior quantidade de sangue por ali. Até o momento do clímax na relação, o seu amigo tende a ficar firme e forte, certo? Nem sempre. “Quando há um quadro de impotência sexual, também chamada de disfunção erétil, o homem pode tanto não conseguir ter a ereção, quanto tê-la e perdê-la antes do orgasmo”, explica Celso Heitor de Freitas Junior, urologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Quando as coisas vão bem e o clima está quente, os vasos sanguíneos do pênis dilatam e exigem maior quantidade de sangue por ali. Até o momento do clímax na relação, o seu amigo tende a ficar firme e forte, certo? Nem sempre. “Quando há um quadro de impotência sexual, também chamada de disfunção erétil, o homem pode tanto não conseguir ter a ereção, quanto tê-la e perdê-la antes do orgasmo”, explica Celso Heitor de Freitas Junior, urologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
2. Por que isso acontece às vezes?
Vez ou outra, quando seu colega aí em baixo decepciona, “a culpa pode ser da ansiedade de desempenho”, aponta a sexóloga Maria Claudia Lordello, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Neste caso, você se mostra tão afoito para completar o serviço e deixá-la satisfeita que acaba ficando nervoso, perdendo o foco e falhando na hora H. O stress da rotina, as preocupações com o trabalho, a educação sexual e até o desgaste da relação podem influenciar de maneira negativa o seu desempenho na cama.
Vez ou outra, quando seu colega aí em baixo decepciona, “a culpa pode ser da ansiedade de desempenho”, aponta a sexóloga Maria Claudia Lordello, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Neste caso, você se mostra tão afoito para completar o serviço e deixá-la satisfeita que acaba ficando nervoso, perdendo o foco e falhando na hora H. O stress da rotina, as preocupações com o trabalho, a educação sexual e até o desgaste da relação podem influenciar de maneira negativa o seu desempenho na cama.
3. Nunca aconteceu! Mesmo?
Segundo um levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mais de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos já passaram pela situação. “O grande drama da sexualidade masculina é perder a ereção. Ela significa poder, macheza e quando não acontece, é normal que ele se decepcione”, completa Maria Claudia. “Mas é preciso saber que é algo normal, que acontece! Aconteceu hoje, pode acontecer amanhã. Acontece com você e também com seu amigo. O importante é levar com naturalidade”, diz.
Segundo um levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mais de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos já passaram pela situação. “O grande drama da sexualidade masculina é perder a ereção. Ela significa poder, macheza e quando não acontece, é normal que ele se decepcione”, completa Maria Claudia. “Mas é preciso saber que é algo normal, que acontece! Aconteceu hoje, pode acontecer amanhã. Acontece com você e também com seu amigo. O importante é levar com naturalidade”, diz.
4. Por que nego enquanto puder?
“Os homens tendem a negar a broxada porque se sentem fracassados com a situação”, diz Maria Claudia. O pênis é tido como o símbolo maior da masculinidade, de poder e dominação. “A sociedade questiona a sexualidade de quem falha. Somos estimulados a sempre querer o sucesso, a se cobrar por isso e sentir-se condenados quando as coisas vão mal”.
“Os homens tendem a negar a broxada porque se sentem fracassados com a situação”, diz Maria Claudia. O pênis é tido como o símbolo maior da masculinidade, de poder e dominação. “A sociedade questiona a sexualidade de quem falha. Somos estimulados a sempre querer o sucesso, a se cobrar por isso e sentir-se condenados quando as coisas vão mal”.
5. Até quando pode ser considerado normal?
“Quando a broxada torna-se persistente a ponto de criar incômodo e insegurança, é importante procurar tratamento”, recomenda o urologista. Geralmente, quando os pacientes têm menos de 40 anos, os responsáveis pela disfunção são os fatores psicológicos. Aí, é respirar fundo, se concentrar e mandar bala! Já quando chega aos 40 anos e as causas já não estão ligadas às inseguranças do início da vida sexual, recomendam-se os medicamentos que estimulam a vasodilatação da região peniana. Essas pílulas aumentam o fluxo sanguíneo nos genitais e, quando há a ereção, o sangue demora mais para retornar ao resto do corpo, contribuindo para o sucesso da noite.
“Quando a broxada torna-se persistente a ponto de criar incômodo e insegurança, é importante procurar tratamento”, recomenda o urologista. Geralmente, quando os pacientes têm menos de 40 anos, os responsáveis pela disfunção são os fatores psicológicos. Aí, é respirar fundo, se concentrar e mandar bala! Já quando chega aos 40 anos e as causas já não estão ligadas às inseguranças do início da vida sexual, recomendam-se os medicamentos que estimulam a vasodilatação da região peniana. Essas pílulas aumentam o fluxo sanguíneo nos genitais e, quando há a ereção, o sangue demora mais para retornar ao resto do corpo, contribuindo para o sucesso da noite.
6. Problemas de saúde podem interferir na ereção?
Sim! Os portadores de diabetes – geralmente diagnosticados há mais de 10 anos – começam a apresentar problemas circulatórios, como a aterosclerose, que impede a circulação sanguínea de forma eficiente, inclusive lá. “Com o passar dos anos, a diabetes afeta a irrigação de algumas partes do cérebro, influenciando a liberação de hormônios essenciais para a excitação”, explica o urologista. Doenças cardiológicas, como infarto e derrame, e os pacientes já diagnosticados com câncer de próstata podem ter dificuldade em manter a ereção durante toda a relação.
Sim! Os portadores de diabetes – geralmente diagnosticados há mais de 10 anos – começam a apresentar problemas circulatórios, como a aterosclerose, que impede a circulação sanguínea de forma eficiente, inclusive lá. “Com o passar dos anos, a diabetes afeta a irrigação de algumas partes do cérebro, influenciando a liberação de hormônios essenciais para a excitação”, explica o urologista. Doenças cardiológicas, como infarto e derrame, e os pacientes já diagnosticados com câncer de próstata podem ter dificuldade em manter a ereção durante toda a relação.
7. Por que o cigarro causa impotência?
Não é novidade nenhuma, mas sempre vale explicar o porquê! A nicotina provoca o enrijecimento veias do corpo, entre elas as que irrigam o pênis. Quando as veias de lá não funcionam bem, o negócio não sobe e se não sobe, não funciona.
Não é novidade nenhuma, mas sempre vale explicar o porquê! A nicotina provoca o enrijecimento veias do corpo, entre elas as que irrigam o pênis. Quando as veias de lá não funcionam bem, o negócio não sobe e se não sobe, não funciona.
8. Bebidas influenciam?
Depende da quantidade. “Um pouco de bebida pode descontrair o casal e deixar tudo fluir melhor. Já quando o estado é de embriaguez, a tendência é que o desempenho não seja dos melhores”, aponta o urologista. Em altas doses, o álcool constringe os vasos sanguíneos e a broxada torna-se comum. “Tanto é assim que são muito comuns homens que bebem muito apresentarem disfunção erétil. A bebida consumida frequentemente pode influenciar na produção de enzimas e nos estímulos neurológicos, que mexem com a libido”, completa.
Depende da quantidade. “Um pouco de bebida pode descontrair o casal e deixar tudo fluir melhor. Já quando o estado é de embriaguez, a tendência é que o desempenho não seja dos melhores”, aponta o urologista. Em altas doses, o álcool constringe os vasos sanguíneos e a broxada torna-se comum. “Tanto é assim que são muito comuns homens que bebem muito apresentarem disfunção erétil. A bebida consumida frequentemente pode influenciar na produção de enzimas e nos estímulos neurológicos, que mexem com a libido”, completa.
9. Desistir ou persistir?
“Quando se trata de um relacionamento estável, o homem que falha tende a nem tentar de novo na mesma noite”, relata Celso. Mas para a sexóloga Maria Claudia, a segunda tentativa é sempre válida. “Se não deu na primeira vez, pare um pouquinho, fale sobre outros assuntos com ela, fique tranquilo com a situação. A segunda tentativa deve acontecer de forma natural. Ter que acontecer é muito ruim!”, lembra a sexóloga.
“Quando se trata de um relacionamento estável, o homem que falha tende a nem tentar de novo na mesma noite”, relata Celso. Mas para a sexóloga Maria Claudia, a segunda tentativa é sempre válida. “Se não deu na primeira vez, pare um pouquinho, fale sobre outros assuntos com ela, fique tranquilo com a situação. A segunda tentativa deve acontecer de forma natural. Ter que acontecer é muito ruim!”, lembra a sexóloga.
10. Autoestima. Problema dele... e dela?
Não adianta: broxadas acontecem e não é culpa sua, nem dela! O primeiro passo para recuperar a autoestima sexual é admitir isso. “A falha é levada de forma tão pesada e o erro é considerado tão absurdo que fica marcado para as próximas tentativas, influenciando a vida sexual. Broxar vezes seguidas pode criar um ciclo negativo de relações”, explica Maria Claudia. Se a broxada for encarada como algo normal, fica mais fácil acertar nas próximas tentativas. Caso nem tudo tenha acontecido como deveria, ela também pode se sentir culpada pelo fracasso. Cabe a você contornar a situação e se quiser, falar sobre aquilo. Mas encare tudo com naturalidade. Ela se sentirá menos rejeitada e você menos impotente.
Não adianta: broxadas acontecem e não é culpa sua, nem dela! O primeiro passo para recuperar a autoestima sexual é admitir isso. “A falha é levada de forma tão pesada e o erro é considerado tão absurdo que fica marcado para as próximas tentativas, influenciando a vida sexual. Broxar vezes seguidas pode criar um ciclo negativo de relações”, explica Maria Claudia. Se a broxada for encarada como algo normal, fica mais fácil acertar nas próximas tentativas. Caso nem tudo tenha acontecido como deveria, ela também pode se sentir culpada pelo fracasso. Cabe a você contornar a situação e se quiser, falar sobre aquilo. Mas encare tudo com naturalidade. Ela se sentirá menos rejeitada e você menos impotente.
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